sábado, 29 de dezembro de 2007

ESTÁ TUDO OK!

Oi amigos, passei um tempo sem notícias, porque estava consertando meu computador, porém agora está tudo em ordem!
Beleza, estamos ai novamente.
Abraços!
Ah! Não esqueçam de dizer "não" aos seus filhos quando necessário!
Necessidade - se diz sempre sim!
Desejo - se diz não!

sábado, 15 de dezembro de 2007

FINALIDADE DA INFÂNCIA

Allan Kardec, na questão 383, de O Livro dos Espíritos, pergunta aos Espíritos: Qual é , para o Espírito, a utilidade de passar pelo estado de infância? Ele obtém a seguinte resposta:
- O espírito se encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão encarregados de sua educação.

CURSO INTENSIVO DE VERÃO - DIJ-FERGS

O DIJ da FERGS, com o objetivo de qualificar seus Evangelizadores, estará promovendo nos dias 07.01.2008 até 11.01.2008, um curso intensivo de verão. Vamos lá DIJ!!!!!!!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

OS ADOLESCENTES E OS PAIS



Muitos pais consideram a adolescência como aborrescência, pré-julgando os filhos nesse período. A adolescência é uma fase de identificação e mudanças psicológicas e biológicas. O adolescente busca uma identidade que não está nos pais e sim nos grupos. A grande tacada dos pais e procurar conhecer mais sobre a fase da adolescência e melhor acessorar os filhos, com compreensão, diálogo, carinho e limites quando necessário. Éimportante que os pais lembrem que eles também foram adolescentes, passando pelas mesmas "crises" que os filhos estão passando e essa lembrança pode ajudá-los a melhor lidar com seus filhos adolescentes.

sábado, 8 de dezembro de 2007

EDUCAÇÃO E LIMITES

Você é o Autor
Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo e desenvolve trabalhos e palestras com Psicologia Preventiva e eventos educacionais.

A coisa mais difícil que existe nesta vida é educar um ser humano, pois que demanda a nossa atenção por um tempo, que deixamos de perceber porque até o último momento podemos receber educação.
Alguns fatores apontam as causas da falta de limites na educação das crianças de um modo geral, destacando os valores morais que sumiram do nosso cenário, haja vista o enorme número de casos de corrupção ininterrupta; na política, empresas, igrejas, etc, apresentados na mídia, onde, dificilmente a lei consegue ser cumprida, ademais, instaurou-se na cultura a idéia de que ser esperto é a grande jogada, o contrário; uma tremenda burrice, então, por qual razão seguir regras?
Outro ponto importante vem a ser a ausência dos pais na vida da criança, em virtude da carga horária dedicada ao trabalho, deixando a convivência educacional aos cuidados da escola, desde os primeiros momentos, nas creches e nas instituições educacionais, do governo ou particulares. Esta necessidade familiar gerou um sentimento de culpa nos pais, que, para compensar tais circunstâncias, acabam sendo permissivos em demasia com os seus filhos, impedindo, por conseguinte, momentos de se educar e proporcionar os valores que devem ser seguidos; derivados dos próprios valores existentes nos pais e na constituição da personalidade da criança. Contudo, abre-se nova polêmica neste rastro de educação sem limites, ao lembrarmos que muitos pais com filhos hoje adolescentes e outros adultos vêm de uma geração na qual pregou por muitos anos a idéia de que a liberdade total era a melhor saída, contrapondo à idéia de repressão sócio-histórica vivida por eles em sua juventude, o que acarretou em juízo de valores distorcido, vindo de um radicalismo social para outro, sem fazer “escola” desta forma de se educar. Não houve ponderação e conseqüentemente faltou um plano mediano que fosse sendo ajustado à medida que as demandas surgissem. Simplesmente foi-se estabelecendo este modelo de educação até o momento em que se evidenciaram os desastrosos resultados.
Outra condição a ser pensada é o exagero que os pais têm com relação aos traumas que poderão causar, caso venham a ser mais enérgicos na educação dos seus filhos. Usar o bom senso e algumas regras para estabelecer limites na educação infantil não arranca pedaço de ninguém. Faz-se necessária a consciência de que para educar é preciso esforço, dedicação, perseverança e paciência; muita paciência.
Nas escolas a relação entre o aluno e o professor chegou a uma condição muito favorável, quando entendemos que a participação do aluno está maior, diferentemente de outras épocas onde o papel se restringia apenas a ouvir e guardar as informações que chegavam.
A criança de hoje está mais bem estimulada e responde com maior agilidade ao meio, o que lhe confere a boa posição de ser participante nos grupos sociais; casa e escola especialmente. Todavia, dada a falta de condução por conta da educação sem limites, a criança acaba se tornando um canhão sem direção, que atira para vários lados ao acaso a acerta em quem estiver na trajetória, e a si mesma invariavelmente.
Para ilustrar este contexto da educação sem limites, relatarei uma cena que vi na sala de diretoria de uma escola do governo. De um lado encontrava-se a vice-diretora desta instituição, a qual descrevia o descaso de um aluno com relação aos estudos, seu comportamento rebelde e desrespeitador mediante as regras daquela escola, exaltando o fato de que este menino, de aproximadamente onze anos, já havia “bombado” em ano anterior e que em seu boletim constavam muitas faltas. De outro lado, a mãe, estupefata com aquelas faltas, tentando compreender aquele furacão que se lhe apresentava. Ao lado da mãe que estava sentada, encontrava-se sua filha menor, à frente do referido estudante, e ao lado dele outra irmã, presumivelmente mais velha. O quadro estava formado; o garoto permaneceu imóvel entre as pessoas de sua família e apenas comentou em tom humilde que a direção da escola lhe perseguia há muito tempo e que ele era bonzinho. Apesar da postura de cobrança por parte da diretoria da escola, é quase impossível obter do aluno um comportamento adequado, uma vez que lhe falta o direcionamento educacional, sutilmente revelado pela mãe quando alegou não ter tempo de poder criar o próprio filho, permanecendo ausente em virtude do trabalho.
Tal situação é comum e é clara quanto às dificuldades existentes para todas as partes: do aluno que precisa e não tem a educação fundamental de ser acompanhado em casa por seus responsáveis; dos pais, que não têm tempo e sentem a dificuldade se ampliar conforme o tempo passa, desestimulando cada vez mais, ter que mexer com esta situação, e, para a escola, que acaba arcando com tal responsabilidade, sem ter estrutura para isso. A situação destas várias crianças e de suas famílias é caótica, não existindo meio termo para classificar o que se passa nesta inversão de valores, onde inexiste a educação pautada em acompanhamento e com limites. Muitos pais crêem que o tempo dará jeito na questão, deixando à sorte o futuro de seus filhos.
O exercício do viver só é realizável vivendo, na prática, e o mesmo ocorre com a educação, portando, é preciso arregaçar as mangas e assumir o papel de orientador, de guia, de educador. Começar, antes tarde do que nunca a se envolver neste processo importante e determinador da vida do ser humano, cavando tempo e espaço para esta empreitada. Sempre que desejamos muito alguma coisa damos um jeito no tempo e espaço para alcançá-la. O que nos impede de lutar por esta causa mais do que nobre? Qual medo existe em tentar educar os próprios filhos?
Como em qualquer situação da vida, haverá tropeços, que darão lugar ao adequado proceder conforme a prática e a persistência desta convivência. Os rumos poderão ser diferentes, e certamente o serão. Outros benefícios virão naturalmente, como um maior sentimento de amor próprio, e em muitos casos, a unidade familiar. Mas é preciso começar, tentar, fazendo acontecer. Confie em si mesmo e mude o cenário, assumindo as responsabilidades e transmitindo muitos valores aos seus filhos, por via de uma educação que dá segurança e conforto, pois todos nós sempre desejamos isto.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ESTÁ CHEGANDO O NATAL

Nessa época, desejo que todos fiquem tocados pelo sentimento do amor e que o Natal vá além do dar e receber presentes! Que possamos orar pela Paz no mundo, pelos que sofrem, pelos que nunca tiveram um Natal real e por nós mesmos, para que tenhamos sempre força e lucidez em nossas atitudes. Força para continuarmos a caminhada sem esmorecimento e lucidez para que possamos fazer nossa parte na vida, da melhor forma possível, em coerência com a Lei Divina!
Desejo um Natal cheio de luz e paz para todos!

CONFRATERNIZAÇÃO DA FERGS

Na próxima sexta-feira, às 20 horas, a diretoria da FERGS reunir-se-á, com seus membros e cooperadores voluntários, para comemorar e confraternizar em mais um encerramento de ano.
Local: CLUBE GERALDO SANTANA.
Alô galera do projeto Conte Mais, espero encontrá-los lá!

QUER SE MANTER INFORMADO(A)?

Um ótimo espaço para obter informações atualizadas sobre leituras recentes e tudo que acontece no movimento espírita estadual e nacional está nosite da FERGS. Visite este site: www.fergs.com.br

domingo, 2 de dezembro de 2007

MISSÃO EDUCADORA DOS PAIS


Vamos refletir sobre a pargunta nº. 582 de O Livro dos Espíritos?

Pode-se considerar como missão a paternidade?

"É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundência, do que formar o caráter de seufilho. se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não teremfeito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem."

Dicas de leituras

Yves de La Taile
Paulo Freire
Rubem Alves
Dora Incontri
Cecília Rocha
Alberto Melucci

sábado, 1 de dezembro de 2007

Parceria entre a escola e a família.

Cada vez mais aumenta a necessidade dos pais serem parceiros na escola para que juntos família e escola possam encontrar caminhos e desenvolver parcerias para a educação da criança e do jovem. A família unindo-se a escola pode propiciar elementos para a elaboração de projetos sócio-educativos. Por outro lado conhecer o educando, implica tambédm em conhecer sua família e seu contexto. Fica aqui a sugestão dessa parceria entre família e escola, pois a escola pode informar, ensinar as letras, os números, localizar geograficamente os povos e propiciar todo tipo de acesso ao conhecimento e a modernidade. Porém, só lar pode edificar o caráter, porque o lar é a primeira escola e quando o lar e a escola caminharem juntos, muito se poderá fazer pela educação da criança e do jovem. Não esquecendo também que filho bem orientado/educado hoje será bom pai amanhã.

Kant e a educação moral

Mas afinal, pergunta-se Kant (2002, p. 95), o homem é bom ou mau por natureza? Não é bom nem mau por natureza pois não é um ser moral por natureza. O homem “torna-se moral quando eleva sua razão até os conceitos do dever e da lei”.
Como é possível desenvolver o conhecimento sobre o dever (ou a prática da virtude) e sobre a lei moral? Esta, conforme comentamos, é uma questão que implica o ensino ou o aprendizado, pois tal conhecimento não acontece de modo imediato. Deste modo, a relação educativa tem uma importância fundamental neste processo.
Para finalizar nossa breve reflexão faz-se pertinente lembrar que na educação, acima de tudo, como afirma Kant (2002, p. 106): “Deve-se orientar o jovem à humanidade no trato com os outros, aos sentimentos cosmopolitas. Em nossa alma há qualquer coisa que chamamos de interesse: 1. por nós próprios; 2. por aqueles que conosco cresceram; e, por fim, 3. pelo bem universal. É preciso fazer que os jovens conheçam este interesse e possam por ele se animar”.